domingo, 6 de março de 2011

O cisne transparente

Nem branco
Nem negro
Nem amarelo
Nem feio

Nem calmo
Nem sedutor
Nem bravo
Nem ódio, nem amor.
Apenas transparente
Envolvente.

Transparente que tudo atravessa
A luz, o som
As batidas dos versos
A poesia
Que atravessa a carne
Que mostra o outro lado
Onde não existe nem certo e nem errado.

Ser transparente e nada vestido
Nu como o sentimento resguardado
Sem vergonha e pudor
Sem cor.

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